sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sem titulo

Tem dias que eu me emociono com as coisas mais simples. Ouço a trilha sonora de um filme do Almodovar, recebo um amigo, olho ao redor e percebo que eu estou em casa. Com todos os elementos da minha vida, como no cenario de um filme, cada detalhe em seu lugar, contando em sutilezas a minha historia. Vejo a foto de um amigo que teve neném, leio o titulo de um filme francês: a vida é um longo rio tranquilo. Revejo a minha mae que voltou de viagem, volto do trabalho com uma sensaçao leve. Me emociono por ter a quem amar profundamente. Pego a bicicleta e saio deslizando pelas nuvens paulistanas. Me emociono com a simplicidade das pessoas que eu mais admiro, com o gosto de vinho que aquece a boca devagar. Excesso de alcool? Nao, desta vez eu diria que é de excesso de vida mesmo.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Credibilidade

Andei pensando muito seriamente e formulei uma teoria com base em anos e anos de pesquisa de campo: existem coisas nessa vida capazes de tirar toda e qualquer credibilidade de uma pessoa. Coisas que fazem com que ela ou ele, afinal vergonha alheia não tem preferência de sexo, fique meio ridículo, a ponto de tornar insustentável uma conversa por mais de cinco minutos. Aí vão elas:
- pêlos no nariz e/ ou sobrancelha despenteada. Você contrataria um advogado que economiza numa coisa tão barata quanto uma tesourinha? Eu não.
- Falando em sobrancelha, penso nas pessoas que falam sombrancelha. Idem, não dá. A conversa acaba ali, no "celha".
- Lingua pgesa. É tão difícil de abstrair isso quanto meditar na quadra do Salgueiro. E se você não tomar cuidado, acaba sem querer imitando o fulaninho e soltando alguma palavra tipo muguegada.
- Comida no dente. Pelos mesmos motivos da sobrancelha. Pô, o que é mais barato, tesourinha ou fio dental?
- Zarolhice. Eu sei, eu sei, é sacanagem. Mas não seja hipócrita e concorde comigo.
- Seios tipo Pamela Anderson. Você pode até dizer que é inveja, mas seios muito muito grandes me tiram a concentração e quando percebo, estou conversando com o decote da fulana, o que é bastante constrangedor.

Bem, é essa a teoria. Se você se ofendeu com uma ou todas as alternativas, não se esqueça: trata-se de uma lista feita por uma pessoa que escorregou no banheiro e quebrou dois dentes da frente, ou seja, zero credibilidade para falar dos outros.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A rotina assassina


Não está sobrando muito tempo para escrever. Adoraria, mas na tentantiva de ser patinadora artística, cantora sertajena e jogadora profissional de pôker ao mesmo tempo, não sobra tempo para mais nada. Nem mesmo para escrever sobre a maravilha que é levar uma vida dupla. Por isso a imagem, que como dizem, vale por mil palavras. Pronto, ainda estou no lucro e não abandonei meu velho e não sei se tão bom assim blog.