terça-feira, 22 de setembro de 2009

Qualquer coisa

Se nem sempre a gente se sente interessante, nem sempre a gente tem coisas a dizer. Nem todo dia é 31 de dezembro, nem toda hora é festa, nem todo mundo é incrível o tempo todo. Talvez essa seja apenas uma justificativa para eu não escrever nada demais hoje, ou talvez seja uma resposta à felicidade intensa que eu vejo estampada nos sites de relacionamento. Claro que o álbum de fotos das pessoas são apenas fragmentos, que juntos, dão a impressão de uma vida perfeita. Mas eu, no auge do meu dia banal, vejo tudo isso e tenho a impressão de que só eu não vivi. Mas é mentira, é pura impressão, eu sei. Minha avó já dizia, que cabeça vazia é a casa do demônio e um dia banal, a própria besta. Basta um minuto de sossego para que eu pare e pense no que pode estar errado, no que falta na minha vida, porque o dia de hoje não foi excepcional. Simplesmente porque não. A resposta é tão banal quanto o próprio dia. É assim, a vida é feita de momentos lacuna, onde a gente preenche a cabeça com nada que preste, para no dia seguinte jogar tudo fora e comçar de novo. Um dia banal serve pra isso, para fazer filosofia barata, balanço de vida meia boca e tentar justificar o tédio com frases feitas da internet. Como esta, que eu ouvi dizer que é da Clarice Lispector: e depois da felicidade, vem o que? Sinceramente cara Clarice, não sei, mas que a gente está sempre à espera de alguma coisa, a gente está. Mesmo num dia como hoje.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

La Valse d' Amélie

Eu queria escrever as coisas mais lindas do mundo, um poema emocionante, traduzir a trilha de Amélie Poulain em poemas. Mas minha cabeça esta repleta de amor e ele, com ciúmes não me deixa pensar em outras palavras.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Mau humor

Em dias como hoje eu tenho vontade de:
- degolar uma freira
- pisar na cara de uma idosa
- depilar o Tony Ramos com cera quente
- virar mulher bomba
- quebrar uma loja inteira de cristais
- arranhar uma lousa
- cortar os pulsos com uma faquinha de patê
-ser abduzida por um etê
- dormir e acordar ontem