sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Afonso de Freitas

Uma rua. Onde a chuva desce como rios de lágrimas que lavam as amarguras e a dureza do asfalto.
Uma rua. Onde as distâncias apesar de curtas levam anos para serem percorridas.
Uma rua. Que como um rio de águas turbulentas separa duas margens com uma força intransponível.
Uma rua. Que não se sabe onde começou nem muito menos para onde vai.
Apenas uma rua. E ainda assim, tão complicada.

Nenhum comentário: